domingo, 29 de maio de 2016

Imagem: Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira (1820)


Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, Regimento de Artilharia n.º 4, Porto, 1820. 

(colorido por Jorge Quinta-Nova, sob imagem da Biblioteca Nacional)

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Medalha Militar: Medalha de Mérito Aeronaútico


MEDALHA DE MÉRITO AERONÁUTICO, criada a 11 de Outubro de 1985, destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Força Aérea Portuguesa.
O seguinte critério de atribuição aplica-se à concessão da medalha:


1.ª CLASSE
oficial general e capitão-de-mar-e-guerra ou coronel
2.ª CLASSE
capitão-de-fragata ou tenente-coronel e capitão-tenente ou major
3.ª CLASSE
outros oficiais e sargento-mor
4.ª CLASSE
outros sargentos e praças

É uma das primeiras 3 medalhas privativas, uma por cada ramo das Forças Armadas, criadas em 1985, e que precederam a Medalha da Cruz de São Jorge, em 2000, do Estado Maior General das Forças Armadas, e a medalha da Defesa Nacional, do Ministério da Defesa, em 2002.

DESENHO

ANVERSO: cruz de mérito aeronáutico, formada pela cruz de Cristo, de braços iguais, de cor vermelha, perfilada a ouro, tendo carregada, ao centro, a águia do brasão da Força Aérea sobre o fundo azul, circundado por uma coroa circular de cor dourada com a legenda «MÉRITO AERONÁUTICO» na parte superior e duas vergônteas de louro na parte inferior;
REVERSO: cruz de Cristo de braços iguais, de cor vermelha, perfilada a ouro, tendo carregada, ao centro, a passarola do padre Bartolomeu de Gusmão, dourada, sobre fundo azul, circundada por uma coroa circular com a legenda «EX MERO MOTU» e duas vergônteas de louro;

A distinção entre classes é feita da seguinte forma:
1.ª CLASSE – ouro; insignia de pescoço; ou roseta com 0,018 m na fita;
2.ª CLASSE – prata; roseta com 0,015 m na fita;
3.ª CLASSE – prata; roseta com 0,013 m na fita;
4.ª CLASSE – prata; sem roseta na fita.


FITAS SIMPLES (OU BARRETAS)

   

* * *


FONTES:
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.
- Wikicommons

Medalha Militar: Medalha da Cruz Naval




MEDALHA DA CRUZ NAVAL, criada a 11 de Outubro de 1985, destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Armada Portuguesa.
O seguinte critério de atribuição aplica-se à concessão da medalha:

1.ª CLASSE
oficial general e capitão-de-mar-e-guerra ou coronel
2.ª CLASSE
capitão-de-fragata ou tenente-coronel e capitão-tenente ou major
3.ª CLASSE
outros oficiais e sargento-mor
4.ª CLASSE
outros sargentos e praças

É uma das primeiras 3 medalhas privativas, uma por cada ramo das Forças Armadas, criadas em 1985, e que precederam a Medalha da Cruz de São Jorge, em 2000, do Estado Maior General das Forças Armadas, e a medalha da Defesa Nacional, do Ministério da Defesa, em 2002.


DESENHO

1.ª CLASSEFITA DE SUSPENSÃO: de seda ondeada, com fundo azul, cortada longitudinalmente por duas listas amarelo-douradas, cada uma de largura igual a um sexto da largura total da fita e afastadas do bordo de uma distância igual à sua largura; largura de 0,03 m; comprimento necessário para que seja de 0,09 m a distância do topo superior da fita ao bordo inferior da condecoração, por forma a obter o alinhamento inferior das diferentes insígnias; ao centro, uma âncora, cercada de duas vergônteas de louro frutadas e atadas com um laço, tudo em ouro;
PASSADEIRA: de ouro;


PENDENTE
ANVERSO: cruz pátea de branco debruada a ouro, tendo ao centro o emblema da Armada, sobreposto a duas espadas antigas, de ouro, passadas em pala;
REVERSO: liso, de ouro;
2.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com a seguinte diferença:
Sobre a FITA DE SUSPENSÃO e ao centro, será aplicada uma âncora desprovida de cercadura, em ouro.
3.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com a seguinte diferença:
Sobre a FITA DE SUSPENSÃO e ao centro, será aplicada uma âncora desprovida de cercadura, em prata.
4.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com a seguinte diferença:
Sobre a FITA DE SUSPENSÃO e ao centro, será aplicada uma âncora desprovida de cercadura, em cobre.



FITAS SIMPLES (OU BARRETAS)

   

* * *

FONTES:
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.
- Wikicommons
- Casa Bastão

Imagem de topo: Navio Escola Sagres origem [abre na Wikicommons]

Medalhas Militares: Cruz de São Jorge


MEDALHA DA CRUZ DE SÃO JORGE, criada a 22 de dezembro de 2000, destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
O seguinte critério de atribuição aplica-se à concessão da medalha:

1.ª CLASSE
oficial general e capitão-de-mar-e-guerra ou coronel
2.ª CLASSE
capitão-de-fragata ou tenente-coronel e capitão-tenente ou major
3.ª CLASSE
outros oficiais e sargento-mor
4.ª CLASSE
outros sargentos e praças


DESENHO

1.ª CLASSEFITA DE SUSPENSÃO: de seda ondeada azul, com largura de 0,03 m, cortada por uma faixa longitudinal vermelha com 0,01 m de largura e com o comprimento necessário para que seja de 0,09 m a distância do topo superior da fita ao bordo inferior da condecoração, por forma a obter o alinhamento inferior das diferentes insígnias; ao centro, um leão marinho alado, empunhando uma espada, circundado por uma corrente circular de 14 elos, 7 vistos de perfil e 7 de topo, tudo em ouro, e com o diâmetro igual a 0,012 m;
PASSADEIRA: de ouro;
PENDENTE
ANVERSO: com uma cruz de São Jorge de vermelho, orlada a ouro, e, sobreposto um leão marinho alado, empunhando uma espada e circundado por uma corrente circular de 14 elos, 7 vistos de perfil e 7 de topo, tudo em ouro;
REVERSO: liso;
2.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com as seguintes diferenças:
FITA DE SUSPENSÃO carregada com a mesma peça, mas com 0,01 m de diâmetro
3.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com as seguintes diferenças:
FITA DE SUSPENSÃO carregada de um leão marinho alado, empunhando uma espada, tudo em ouro, mas sem a corrente circular de elos.
4.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com as seguintes diferenças:
sem nenhuma peça a carregar a FITA DE SUSPENSÃO.


FITAS SIMPLES



OBSERVAÇÕES

Foi a penúltima das cinco medalhas privativas a ser criadas, para premiar serviços em prol do Estado Maior General das Forças Armadas. Veio após as 3 medalhas privativas dos ramos, criadas em 1985, e antes da medalha privativa do Ministério da Defesa Nacional, criada 2 anos depois, em 2002.

FONTES:
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.
- Wikimedia Commons
- Casa Bastão

Medalhas Militares: Medalha da Defesa Nacional


MEDALHA DA DEFESA NACIONAL, criada a 27 de dezembro de 2002, destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Ministério da Defesa Nacional.
O seguinte critério de atribuição aplica-se à concessão da medalha:

1.ª CLASSE
oficial general e capitão-de-mar-e-guerra ou coronel
2.ª CLASSE
capitão-de-fragata ou tenente-coronel e capitão-tenente ou major
3.ª CLASSE
outros oficiais e sargento-mor
4.ª CLASSE
outros sargentos e praças

DESENHO

1.ª CLASSEFITA DE SUSPENSÃO: de seda ondeada, com o comprimento necessário para que seja de 0,090 m a distância do topo superior da fita ao bordo inferior da condecoração e 0,030 m de largura, com 13 filetes longitudinais, respectivamente, azul, com 0,0034 m de largura; prata, com 0,0033 m de largura; vermelho, com 0,0011 m de largura; prata, com 0,0011 m de largura; vermelho, com 0,0011 m de largura; prata, com 0,0033 m de largura; azul, com 0,0034 m de largura; prata, com 0,0033 m de largura; vermelho, com 0,0011 m de largura; prata, com 0,0011 m de largura; vermelho, com 0,0011 m de largura; prata, com 0,0033 m de largura; e azul, com 0,0034 m de largura;
Ao centro da fita o escudo das armas do Ministério da Defesa Nacional, de ouro, com largura de 0,008 m;
PASSADEIRA: de ouro;
PENDENTE: de ouro:
ANVERSO: com o timbre, virol e escudo das armas do Ministério da Defesa Nacional, encimado por duas vergônteas de carvalho;
REVERSO: liso.


2.ª CLASSE: idênticas à insígnia de 1.ª classe, com as seguintes diferenças:
FITA DE SUSPENSÃO: ao centro o escudo das armas do Ministério da Defesa Nacional idêntico na forma ao de 1.ª classe, de prata;
PASSADEIRA E PENDENTE: de prata;

3.ª CLASSE:idênticas à insígnia de 1.ª classe, com as seguintes diferenças: FITA DE SUSPENSÃO: ao centro o escudo das armas do Ministério da Defesa Nacional idêntico na forma ao de 1.ª classe, de cobre;
PASSADEIRA E PENDENTE: de cobre;

4.ª CLASSE:Fita de suspensão desprovida do escudo das armas do Ministério da Defesa Nacional;
PASSADEIRA E PENDENTE: de cobre


FITAS SIMPLES (OU BARRETAS)



OBSERVAÇÕES
Foi a última das cinco medalhas privativas a ser criadas, para premiar serviços em prol do Ministério da Defesa Nacional. Veio após as 3 medalhas privativas dos ramos, criadas em 1985, e da medalha privativa do Estado Maior General das Forças Armadas, a Cruz de São Jorge, criada 2 anos antes.

FONTES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.
- Wikimedia Commons
- Casa Bastão

terça-feira, 3 de maio de 2016

Imagem: Retrato de Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda, enquanto Coronel de Infantaria 18


Coloração de retrato de
Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda
SILVA OEIRENSE, Francisco António da, 1797?-1870?
[Visual gráfico / F. A. Silva Oeirensis ad vivum delineavit ; M. G. de Araujo sculpsit et Silva Oeirensis direxit et correxit. - [S.l. : s.n., 1822]. - 1 gravura : ponteado, p&b. - (Colecção de retratos dos Heróis de 1820)
Da Biblioteca Nacional Digital, em http://purl.pt/11777.

Imagem: Militar de confiança usa fecho de segurança (Angola, anos 60)

poster original da Região Militar de Angola, durante a Guerra do Ultramar (1961-1975)
"Militar de confiança usa fecho de segurança"

Medalha Comemorativa do 50.º Aniversário de Sacerdócio do Papa Leão XIII (1887)




Medalha Comemorativa do 50.º Aniversário de Sacerdócio do Papa Leão XIII (1887); LEONE XIII PONT. MASS. [MAX.] - 1887 - QUINQUAGESIMUS A.SACERDOTIO LEONIS XIII P.M.; LEONE XIII PONT. MASS. [MAX.] - 1887 - QUINQUAGESIMUS A.SACERDOTIO LEONIS XIII P.M.




Imagem: Escola de Repetição:Alter do Chão, 1912



"Escolas de Repetição: O 1.º batalhão de infantaria 22 na praça da República em Alter do Chão antes da partida para as manobras - (cliché do fotografo amador sr. Antonio Rodrigues)", in: Ilustração Portugueza, n.º 345, 30 de Setembro de 1912 (p. 439).

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Vidas: Francisco Homem de Magalhães Quevedo Pizarro (até 1815)

O Brigadeiro FRANCISCO HOMEM DE MAGALHÃES QUEVEDO PIZARRO nasce em Bobeda, Chaves, a 27 de setembro de 1776, filho de José da Silva Cardoso Pizarro, capitão de Cavalaria e fidalgo da Casa Real, e de D. Henriqueta José Gabriela de Quevedo. Assenta praça como cadete, no Regimento de Cavalaria de Chaves, em 1790 ou 1791. Dois anos depois, a 2 de agosto de 1793, passa à Armada Real, como Aspirante a Guarda Marinha; a guarda marinha, a 27 de novembro de 1794, e a segundo tenente, a 10 de novembro de 1796. Em 1799, é promovido a primeiro tenente e participa, em 1801, nas expedições navais de Tripoli e Malta, embarcado na Nau Afonso de Albuquerque. A 23 de maio de 1804, sai da Armada e volta a casa sendo nomeado tenente coronel agregado do Regimento de Milícias de Chaves. A 1 de fevereiro de 1809, passa ao Quartel General do tenente general Bernardim Freire de Andrade, em Braga. A 28 de setembro de 1809, é submetido a Conselho de Guerra, que decorreu na Real Academia de Fortificação, Artilharia e Desenho, sob a acusação de “querer defender a Praça de Chaves contra a ordem do General Silveira, e não fazer depois a defeza possível, que devia”. Foi julgado inocente, e mandado entrar no exercicio do seu posto, o de tenente coronel do Regimento de Infantaria n.º 12, com antiguidade de 10 de fevereiro. A 24 de agosto de 1812 é graduado em coronel e, a 11 de novembro do mesmo ano, passa a coronel efetivo do Regimento de Infantaria n.º 16. Durante a camapnha de 1813, esteve presente nas batalhas de Vitória, Pirinéus, S. Sebastian, Nivelle e Nive, onde, a 10 de dezembro, reagindo a uma carga de cavalaria inimiga, é atropelado e feito prisioneiro. Passa, com 39 anos, à Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, como brigadeiro comandante da 2.ª Brigada de Voluntários Reais.

Vidas: António José Claudino de Oliveira Pimentel (até 1815)

O Tenente coronel ANTÓNIO JOSÉ CLAUDINO DE OLIVEIRA PIMENTEL nasce em 1776, em Torre de Moncorvo, filho de João Carlos de Oliveira Pimentel, capitão mor de ordenanças de Moncorvo, e de D. Violante Engrácia de Silva Torres. Após adquirir a instrução básica, vai para Lisboa para continuar os estudos. A 26 de maio de 1795, assenta praça como cadete no Regimento de Cavalaria de Alcântara. Nesse mesmo ano oferece-se como voluntário na Esquadra que escoltou o Exército Auxiliar na Catalunha e Rossilhão e torna-se artilheiro da Brigada Real de Marinha tendo servido, entre 1795 e 1802, em diversas esquadras do Brasil. A 9 de junho de 1802, é promovido a 2.º Tenente agregado, incerto se ainda na Brigada Real de Marinha se já tendo passado ao Exército. A 4 de novembro do ano seguinte, é promovido a tenente agregado do Regimento de Infantaria de Bragança, e a efetivo, pouco mais de um ano depois (6 de janeiro de 1805). Em 1807, inscreve-se na Real Academia de Marinha, frequentando o curso de matemática. Em Junho de 1808, apresenta-se ao general Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda e, a 23 de setembro do mesmo ano é promovido a capitão do seu regimento, de Bragança, agora o n.º 24. A 22 de junho de 1810, é nomeado ajudante d’ordens do marechal de campo Francisco da Silveira Pinto da Fonseca, em Trás-os-Montes. Está presente em Puebla de Sanabria, a 10 de agosto, e foi promovido a sargento mor, a 17 de agosto, “por haver conduzido a Águia do Batalhão Suiço, que capitulou ”ao quartel general do marechal Beresford. A 3 de agosto de 1813, é nomeado sargento mor do Regimento de Infantaria n.º 5, que estava aquartelado em Elvas, onde permaneceu até ao fim da guerra. Passa, com 29 anos, à Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, como tenente coronel comandante do 3.º Batalhão de Caçadores.

Leituras: El-rei Junot (Raul Brandão, 1919)


Raul Brandão, El-rei Junot, Renascença Portuguesa, Porto, 1919. (2.ª edição)

Leia online em:

"A HISTORIA é dòr, a verdadeira historia é a dos gritos. Eis a arvore: na arvore todo o trabalho obscuro se congrega para produzir a flor. Os  homens debalde se agitam, desesperam, morrem; a Ideia leva-os, espicaçados pelo aguilhão da dôr, para um destino natural de belleza. Não passam de titeres: pensam que resolvem, são impelidos, e essa mescla, que um momento se atropela em scena, — gestos, boccas amargas, farrapos tolhidos de dôr e impregnados de sonho, essa nuvem de espectros agitados, desfaz-se logo em pó: as orbitas das caveiras que alastram a crosta terráquea não se despegam porém, dil-o Emerson, das estrellas do céu. Fica uma ideia no ar — fica um rasto na terra: a dôr transmite-se."

Responsórios Fúnebres, José Maurício Nunes Garcia


Responsórios Fúnebres, José Maurício Nunes Garcia


Libera me, Domine, de morte aeterna, in die illa tremenda:
Quando caeli movendi sunt et terra.
Dum veneris judicare saeculum per ignem.
Tremens factus sum ego, et timeo, dum discussio venerit, atque ventura ira.
Quando caeli movendi sunt et terra.
Dies illa, dies irae, calamitatis et miseriae, dies magna et amara valde.
Dum veneris judicare saeculum per ignem.
Requiem aeternam dona eis, Domine: et lux perpetua luceat eis.

Livra-me Senhor da morte eterna. naquele dia tremendo:
Quando os céus e a terra se revirarem:
Então virás julgar os povos através do fogo.
Ponho-me a tremer, e tenho medo, quando o abalo vier juntamente com a fúria futura.
Naquele dia de ira, de calamidade e miséria, dia de grande e excessiva dor.
O descanso eterno dá-lhes, Senhor, e brilhe para eles a luz eterna.

A atuação é da responsabilidade do maestro Ernani Aguiar, Coral Porto Alegre e da Orquestra de Câmara Theatro S. Pedro, a 20 de Outubro de 2008.

Campaigns Commemorative Medal


Medalha Comemorativa das Campanhas das Forças Armadas Portuguesas



THE PORTUGUESE ARMED FORCES CAMPAIGNS COMMEMORATIVE MEDAL


Created in November, 30, 1916, by decree nr. 2870, together with the War Cross, this medal commemorated the campaigns of the armed forces outside metropolitan Portugal, mainly due to the context of the Portuguese participation in World War I.

As indicated in Article 6 of the specific regulations to this medal, published January 18, 1917, the Campaign medal was also directly linked to the Queen D. Amélia medal, which, since 1902, worked as a general service medal. All campaign bars approved for the latter could be used in the former.

The CAMPAIGNS COMMEMORATIVE MEDAL awards “the military who have served in campaign situation” (Art. 46, Regulation 2002).


DESIGN

OBVERSE: National emblem, encircled with the legend «CAMPANHAS E COMISSÕES ESPECIAIS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS» (Campaigns and Special Commissions of the Portuguese Armed Forces), in uppercase elzevir font, encircled in turn by a laurel wreath; on top, a mural crown with 5 towers;

REVERSE: disc with, on the upper part, a National Banner; imposed on it, the figures of a soldier of the Army, to the right, a soldier of the Air Force, in the middle, and a sailor of the Navy, to the left, standing on a pedestal; encircling, the legend «ESTE REINO É OBRA DE SOLDADOS» (This Kingdom is the Work of Soldiers”), in uppercase elzevir font; on top, the same crown mural, as on the obverse.

The models from 1917 till today


CLASPS APPROVED FOR THIS MEDAL

I World War and Colonial campaigns
(South Angola) Sul de Angola, 1914 A 1915 (Decreto n.º 2941, 18/1/1917)
Moçambique, 1897-1898 (Decreto n.º 2965, 1/2/1917)
Timor, 1912-1913 (Decreto n.º ..., 23/9/1918)
Moçambique, 1914 A 1918 (Decreto n.º 5060, 30/11/1918)
(At Sea) No Mar, 1916-1917-1918 (Decreto n.º 5086, 3/1/1919)
França, 1917-1918 (Decreto n.º 5400, 12/4/1919)
Lunda, 1911 (Decreto n.º ..., 14/5/1919)
Congo, 1914-1915 (Decreto n.º ..., 14/5/1919)
(Maritime Defence) Defesa Marítima, 1914-1918 (Decreto n.º 5799, 28/5/1919)
(At Sea) No Mar, 1916-1917-1918 (Decreto n.º 5983, 31/7/1919) + Defesa Marítima, 1914-1918
(Mozambique District Occupation) Ocupação do Distrito de Moçambique, 1906-1913 (Decreto n.º 6546, 8/4/1920)
Cuanza-Sul, 1917-1918 (Decreto n.º ..., 30/4/1920)
Além-Cunene, 1904 (Decreto n.º 6731, 8/7/1920)
Cuanhama, 1915 (Decreto n.º 7433, 25/6/1920)
Satary, 1912 (Decreto n.º 7434, 18/7/1920)
(Maritime Defence) C.E.L., Defesa Marítima, 1916-1918 (Decreto n.º 1123, 4/3/1921) + Funchal, Defesa Marítima, 1916-1918 + Ponta Delgada, Defesa Marítina, 1916-1918
Bissau 1915 (Decreto n.º ..., 10/9/1920)
Cabo Verde 1917-1918 (Decreto n.º 8613, 3/2/1923)
Dembos 1918-1919 (Decreto n.º 8791, 1/5/1923)
Lunda 1922-1923 (Decreto n.º ..., 12/7/1924)
Lunda 1920 (Decreto n.º 10442, 31/12/1924)
Congo 1918 (Decreto n.º 15026, 13/1/1928)

2nd half of the XX century
(North Angola) Norte de Angola (anos civis desde 15/3/1961) (Decreto n.º 19683, 4/2/1963)
Guiné (anos civis desde 1/3/1963) (Decreto n.º 20564, 7/5/1964)
Moçambique (anos civis desde 1/8/1965) (Decreto n.º 21941, 6/4/1966)
Angola (anos civis desde 23/12/1966) (Decreto n.º 22838, 21/8/1967) (extinguishes "Norte de Angola")
Afeganistão 2008

Kosovo 2012-2013




SOURCES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas; 
- MELO, Olímpio de (1923), Ordens Militares Portuguesas e Outras Condecorações, Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa;
- OLIVEIRA, Humberto Nuno de (2005), "World War I Portuguese Campaign Medal Bars", in: JOMSA, Volume 56, Number 4, July-August 2005.

Medal of Aeronautical Merit

Medalha de Mérito Aeronáutico

The MEDAL OF AERONAUTICAL MERIT, created in October, 11th, 1985, awards military and civilian personnel, national or foreign, who reveal, technically and professionally, high competence, extraordinary performance and relevant personal qualities, significantly contributing to the efficiency, prestige and fulfilment of the mission of the Portuguese Air Force.

The following criteria apply for each of the classes:
1st CLASS: Generals/Admirals, Colonels/Captains
2nd CLASS: Commander/Lieutenant-Colonel or Lieutenant-Commander/Major
3rd CLASS: other officers and Sargent-Major
4th CLASS: other NCO and Enlisted

DESIGN
OBVERSE: aeronautical merit cross, formed by a cross of Christ, of equal length, colored red, with the Air Force eagle in the center on blue, encircled by a golden laurel with the legend: «MÉRITO AERONÁUTICO» (AERONAUTICAL MERIT)
REVERSE: Same form as the obverse, but in the center, over blue, the golden “passarola” of Father Bartolomeu de Gusmão, and legend “EX MERO MOTU”.

The distinction between classes is as it follows:
1st CLASS – gold; neck ribbon; or rosette over ribbon with 0,018 m;
2nd CLASS – silver; rosette over ribbon with 0,015 m;
3rd CLASS – silver; rosette over ribbon with 0,013 m;
4th CLASS – silver; no rosette.

NOTES
It's one of the first five private decorations, one for each branch of the Armed Forces, created in 1985, and that precede the Medal of the Cross of St. George, in 2000, and the National Defence Medal, in 2002.

RIBBONS

   

SOURCES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.

D. Afonso Henriques Medal, Patron of the Army


Medalha de D. Afonso Henriques - Mérito do Exército


The D. AFONSO HENRIQUES MEDAL - PATRON OF THE ARMY, created in October, 11th, 1985, awards military and civilian personnel, national or foreign, which reveal, technically and professionally, high competence, extraordinary performance and relevant personal qualities, significantly contributing to the efficiency, prestige and fulfilment of the mission of the Portuguese Army.

The following criteria apply for each of the classes:
1st CLASS: Generals/Admirals, Colonels/Captains
2nd CLASS: Commander/Lieutenant-Colonel or Lieutenant-Commander/Major
3rd CLASS: other officers and Sargent-Major
4th CLASS: other NCO and Enlisted

DESIGN
OBVERSE: the rounded sign of D. Afonso Henriques, from 1183;
REVERSE: a rampant lion, with a sword on its right paw, encircled by the words “MÉRITO DO EXÉRCITO” (Merit of the Army), in elzevir font.

The distinction between classes is as it follows:

1st CLASS – gold; neck ribbon; or rosette over ribbon with 0,018 m;
2nd CLASS – silver; rosette over ribbon with 0,015 m;
3rd CLASS – silver; rosette over ribbon with 0,013 m;
4th CLASS – silver; no rosette.

NOTES
It's one of the first five private decorations, one for each branch of the Armed Forces, created in 1985, and that precede the Medal of the Cross of St. George, in 2000, and the National Defence Medal, in 2002.


RIBBONS
   

SOURCES
- Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro - Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas.
- Wikicommons